Muito boa noite meus lindos e inconvenientes leitores. No meu último post (e estranhamente, ou não, último post publicado neste blog) disse-vos que voltava na passada quarta-feira. Pois bem, o meu computador avariou (o que não admira, com os anos que já tem) e por isso não tive oportunidade de postar.
Mas como mais vale tarde do que nunca, cá estou eu, para marcar presença neste vosso serão que melhorou consideravelmente com a minha presença.
Não sei se mais alguém reparou, mas neste mundo cada vez mais global, as pessoas sentem-se sós. E falo disto porque estou a ler o livro Tanta Gente, Mariana de Maria Judite de Carvalho. No conto cujo título dá nome ao livro, é-nos dada a conhecer a história de Mariana, uma mulher sofrida. Mas a sua história leva-nos a pensar que apesar de vivermos num mundo cheio de pessoas, estamos sós. Acham que estou errada? Pois então leiam este excerto:
«-Estou só, pai. Não é mais nada. Dei porque estava só isso pareceu-me... Que parvoíce, não é? Estou agora só! E tu então? - disse Mariana, aos quinze anos
-Também deste por isso - disse brandamente - Também deste por isso. Há gente que vive setenta e oito ano, até mais, sem nunca se dar conta. Tu aos quinze... Todos estamos sozinhos, Mariana. Sozinhos e muita gente à nossa volta. Tanta gente, Mariana! E ninguém vai fazer nada por nós. Ninguém pode. Ninguém queria, se pudesse. Nem uma esperança.»
E não é que é mesmo?
Triste existência a nossa!
não tens que agradecer :)
ResponderEliminarmais uma vez, gostei.