quarta-feira, 30 de março de 2011

A grande (ou pequena) V



Mas afinal o que é a virgindade? Dizem que é um conceito imposto pela sociedade baseado em critérios biológicos e socioculturais, e claro da nunca efectuação de relações sexuais (todas elas).

E quem é a sociedade para estabelecer estes critérios? Aposto que quando foram estabelecidos não foram por mulheres, pois no que toca a esta assunto somos brutalmente prejudicadas e mantidas bem debaixo do olho da sociedade.

E qual o propósito da virgindade só ser considerada principalmente nas mulheres? Sinceramente não sei. No que toca á diferenciação dos sexos, virgindade para as mulheres é uma situação de superioridade e de orgulho, já em relação aos homens é uma completa situação de fracasso e de inexperiência.

Mas afinal quem são os homens para serem considerados os tais ‘’experientes’’ nesta matéria? Foram a figura humana que ao longo da história mais demonstrou desejo e falta de, ao ponto de se intitularem de ‘’experientes’’, pois quantas mais vezes ficassem ‘’saciados’’ mais peritos eram do assunto. Já as mulheres foram as pobres coitadas que sempre tentaram guardar e preservar a sua maior qualidade com medo de se tornarem mais uma ‘’experiencia’’. No final disto já se percebe o porquê de perder a tal grande (ou pequena) V depois do casamento que funciona como uma prova perante a sociedade para a tal ‘’entrega’’ na famosa noite.

Em relação a tudo isto, li uma coisa de vera chocante. Era o seguinte, um tal senhor dizia (comparava) que toda a gente preferia um carro com 0km do que com 170km, e que o seu condutor deveria ser experiente para conseguir conduzir dignamente o famoso carro. Na virgindade passa-se a mesma coisa (segundo ele), a mulher era o carro e o condutor era o homem, e no que toca ao conduzir acho que chegamos todos lá. (Eu fiquei escandalizada ao ler isto :o).

Já sabem, tendo ou não a V aproveitem toda a condução (;

*(Peço desculpa se tratei de um tema tabu; é de salientar que é só o meu ponto de vista).

terça-feira, 29 de março de 2011

A maior lição, dada pelos mais pequenos



     Os adultos deviam, de facto, ler todos os livros da literatura infantil. Podem não ser ricos em figuras de estilo, podem não ser muito extensos, mas têm uma mensagem, uma mensagem breve, importante e educativa.
     Muitas vezes a gente grande esquece-se do que ensina aos mais pequeno: os valores, os provérbios, o que devem ou não fazer. Sabem toda a teoria e o que querem ver nos outros; esquecem-se é de aplicar no dia-a-dia.
     Até Terça, e lembrem-se de ser bons adultos!

segunda-feira, 28 de março de 2011

O País é dos Políticos

Antes de tudo quero também dizer que frequento o curso de Línguas e Humanidades e tenho Latim e Literatura Portuguesa (isto foi só para me armar um bocadinho), ou seja, todos os elementos deste grupo são pessoas muito cultas (excepto eu) e pessoas “fartas” de ler e escrever.
            Parece que na passada quarta feira, José Sócrates pediu a sua demissão, aviso que já tinha feito caso os partidos da oposição não aceitassem as medidas do PEC.
            As pessoas não param de se queixar, dizem que o país está mal (que realmente está) e culpam o primeiro-ministro, Ups, José Sócrates de ser o responsável pelo estado em que se encontra Portugal. Será que é ele o responsável? Eu diria que talvez não tivesse tanta culpa como muitas pessoas dizem (atenção, não estou a defender José Sócrates, não gosto de políticos). O homem até se estava a portar bem, apostou muito na tecnologia, aumentou um pouco os ordenados mínimos … mas depois apareceu a crise Mundial e veio estragar tudo. Não foi Sócrates que trouxe a crise, porque a crise foi e é Mundial e não apenas portuguesa (Vemos o caso da Espanha que antes da crise era dos países da Europa com melhores ofertas de emprego e vemos como está agora, também o caso da Grécia …). É claro que esta crise foi uma oportunidade única, uma prenda mandada pelos Deuses para os partidos da oposição para culpar Sócrates como o responsável do estado de Portugal. Esses partidos começam a convencer o povo de que Sócrates é realmente o culpado e o povo acredita, claro, e acredita porquê? Porque falam bem, usam a retórica. “Ai que aquele homem fala mesmo bem, nas próxima eleições vou votar nele ” e vota num partido que sem sabe qual é o seu programa.
            Como já sabem e como já afirmei neste texto, Sócrates demitiu-se por os outros partidos não aceitarem as medidas do PEC e o engraçado é que o partido que afirmava mais que os impostos não podiam ser aumentados era o PSD, mas na quinta feira (um dia depois de Sócrates ter-se demitido) o PSD afirmou que as pessoas iam ter que “apertar” mais um pouco porque talvez fosse necessário aumentar os impostos, que irónico, Passos Coelho estava só à espera que Sócrates se demitisse porque na verdade ele sabia que os impostos iam ser aumentados de qualquer maneira e disse ainda que se fosse necessário de aumentar algo aumentava o IVA. Não haja dúvida que é melhor aumentar o IVA (aumento que é para todas as pessoas, ricos e pobres) do que retirar um pouco de dinheiro aquelas pessoas que recebem um reforma superior a 1500€. Será que foi melhor não aceitar o PEC? Por um lado acho que não. Será que Portugal vai mudar? Isso claro que vai, mas é para pior.
            Portugal é uma país riquíssimo que não contém qualquer divida externa e pode gastar não sei quantos mil ou milhões de euros para fazer novas eleições. Quer dizer, Portugal anda com a corda no Pescoço e andam aqueles políticos de gravatinha e fatinho a brincar com a gente, e andam a brincar com a gente porquê? Porque no final do mês entra o mesmo dinheiro nas suas contas, porque se ganhassem o mínimo ordenado como ganham milhares de pessoas não faziam isso, resumindo eles fazem o que querem dos portugueses, o país é deles.

sexta-feira, 25 de março de 2011

Morreu um gajo porreiro !

Sou o André, Lopes para a maioria das pessoas. Nasci no dia em que Hosni Mubarak se tornou presidente do Egipto e no ano em que Yasser Arafat recebeu o Prémio Nobel da Paz. Desde que nasci vivo no maior concelho de Portugal numa freguesia com nome de enchido de Mirandela. Estou no penúltimo ano do secundário e ainda não decidi qual será a área da minha licenciatura. Sou adepto fervoroso do clube da cidade que deu nome a Portugal.
Escolhi a sexta-feira porque é sem dúvida o melhor dia da semana, mas mesmo que não o fosse é o dia em que tenho maior disponibilidade para dar o meu contributo ao blog.




Homem da rádio, do teatro e da televisão, sportinguista convicto e amante do atletismo, cara conhecida de grande parte dos portugueses, ele é Artur Agostinho.
Quero homenagear este grande português, ele merece esta homenagem e tantas outras pois nunca desistiu dos seus sonhos e mostrou que 90 anos chegaram para se tornar um dos maiores actores portugueses, uma das mais emblemáticas vozes da rádio, principalmente nos relatos futebolísticos, um ídolo para muitos jovens e um exemplo de coragem.
Queria que quando partisse disséssemos com um sorriso “Morreu um gajo porreiro”, com isto Artur Agostinho mostra um grande à vontade com a vida e com a morte, não encarou a morte como o locus horrendus, mas antes como algo que ele não sabia o que era nem como iria ser, mas sentia-se preparado para ela, dizia que a vida o preparou para tal.
A coragem que este homem mostrou é a coragem que o nosso país precisa, coragem que se fosse comum a todos os portugueses, Portugal conseguiria ultrapassar todas as suas adversidades.
Mas, será que o enorme problema em que o nosso país está mergulhado é apenas falta de coragem? Ou também será que perdemos a capacidade de sonhar e de lutar pelos nossos sonhos?
Para mim ambas as razões são válidas, e Artur foi um exemplo de coragem e perseverança, pois nunca desistiu dos seus sonhos, pode até não os ter concretizado a todos como é óbvio, mas nunca perdeu a capacidade de sonhar. Portugal parece que já perdeu essa capacidade, pois há seis séculos tínhamos a terra e o mar e queríamos sempre mais, hoje temos o nosso “jardim à beira mar plantado” completamente desamparado e ninguém parece querer nem conseguir ampará-lo.
Portugal precisa de mais homens como Artur Agostinho, Portugal precisa de coragem, Portugal precisa de sonhar com o Quinto Imperialismo, Portugal precisa de todos nós.

quarta-feira, 23 de março de 2011

Humanidade vs Guerra


           Eu sou a Sílvia, ando viva neste mundo á cerca de uns 15 anitos. Moro na aldeia mais cosmopolita da cidade do galo (modéstia á parte) e estudo na área de Línguas e Humanidades. Objectivos? Quem não os tem? Na minha vida são uns tantos, desde ser advogada, ter um Mini e uma Vespa, ir a Nova Iorque e uma visita inteira a Roma, ser árabe e claro tornar este blog melhor do que o New York Times. Relativamente á minha personalidade sou teimosa e persistente, não desisto muito facilmente, sou a «senhora da razão» (ou acho ser) resumidamente sou complicada e não sou normal. As minhas grandes paixões (sem contar com o chocolate) são a Geografia e a 2ª Guerra Mundial. Espero que sejam leitores assíduos de segunda a sexta.

Aqui vai o meu 1º post:


«O homem tem que estabelecer um final para a guerra, senão, a guerra estabelecerá um final para a humanidade.» Já dizia o grande John F. Kennedy

Todas as guerras que ficaram na história, todas aquelas que estão a ser presenciadas e ainda aquelas que acontecerão num momento futuro; por tudo isto a humanidade tem de saber dizer basta!
Já tivemos provas suficientes da capacidade das guerras serem mortíferas e fatais; dentro em breve (ou mesmo agora) o mundo árabe vai testemunhar tais capacidades …

terça-feira, 22 de março de 2011

O que faz falta é acordar a malta!


Antes de mais, uma óptima terça-feira. Eu sou a Mariana Pereira e tenho 15 anos. Vivi metade da minha vida numa aldeia de Barcelos, e agora vivo no centro desta grande e esplendorosa área metropolitana, que é Barcelos. Ironias à parte, se é que é possível, falarei mais um pouco de mim. Frequento o Curso de Línguas e Humanidades, e o meu objectivo é fazer carreira no Direito. Sou bastante inconformada, sou irónica, não sei ficar calada e não dispenso dar a minha opinião por nada. Adoro o Porto - tanto a cidade como o clube-, adoro fotografia, adoro ler e detesto desporto. Podia dizer que escolhi a terça-feira porque é o dia após o mau-humor causado pela segunda-feira, podia dizer que é porque é o meu dia preferido, podia dizer que é porque é o dia em que tenho menos aulas (que, de todo, não o é), mas, na verdade, fiquei com a Terça-feira porque foi o dia que sobrou. No entanto, espero que alguém entenda que a terça-feira é um óptimo dia para ler e para dar a sua opinião sobre o mundo.


No meu primeiro post vou optar por reflectir sobre uma característica deste nosso povo que muito me desilude: o conformismo.
O nosso país, e penso que toda a gente já se apercebeu, está pelas ruas da amargura. Os nossos políticos empurram a batata quente de bancada em bancada. A culpa nunca é deles, é sempre do partido da oposição/governo, dependendo de quem fala.
A questão é: como é que um povo que tanto se orgulha de ter conseguido depor o Estado Novo e instaurar a democracia, através da Revolta dos Cravos, se deixou cair, assim, e para esta queda arrastou não só o espírito inconformista, mas também os valores que foram instaurados num dos momentos históricos que mais nos orgulha(?).
Não digo que as pessoas concordem com o que se está a fazer ao país, mas não se revoltam, não fazem barulho. Ficam-se por um lamento seco e vazia, um “Isto assim não vai lá…”, um “Parece impossível…”, ou então soltam um orgulhoso “A culpa foi de quem os pôs lá!”. Fiquem sabendo, aqueles que dizem isto, que não ia mudar nada estar à frente do Governo outro(s) partido(s), a classe política portuguesa é tão pobre em valores e seriedade que volta e meia estaríamos numa situação de crise.
Precisamos é que o povo se levante do sofá e venha para a rua gritar. Precisamos de uma nova revolução, que desta vez seja respeitada por quem vem a seguir, precisamos de mostrar ao mundo que não estamos de acordo com eles, que precisamos d ajuda (talvez externa) para levantarmos este país que se deixou cair nas mãos dos piratas políticos e que dele extraíram todo e qualquer tesouro.
A grande riqueza que o 25 de Abril nos trouxe e que sobreviveu ao passar do tempo é a de não ficarmos calados, é a de podermos dar a nossa opinião, coisa que fazemos também neste blog.
O Portugal de hoje está cada vez mais semelhante ao de há um século e meio atrás quando o rei D. Carlos afirmou “isto é um país de bananas governado por sacanas”.
E não é mesmo?
Até Terça, minha gente!

segunda-feira, 21 de março de 2011

Loucura do Futebol

   O meu nome é Ricardo, o meu apelido é Amorim, tenho 16 anos e moro numa pequena e atrasada freguesia pertencente a Barcelos. Gosto de apreciar as atitudes dos outros, criticar, gosto da ironia e detesto aquele tipo de pessoas que acham-se superiores. Sou feio, sou obeso mas já me pediram o número de telemóvel. Porque é que escrevo à Segunda-Feira? Oh, não sei, mas espero que gostem.
   Para estrear o nosso magnífico e lindo blog decidi escrever sobre o desporto que denominam por rei, ou seja, o futebol.
   Eu nunca percebi muito bem porque é que o futebol é algo fanático para milhares de pessoas, fico espantado como um desporto consegue atrair multidões de gente para um estádio e “colar” outras á televisão onde simplesmente vêem sujeitos a correr atrás de uma bola. Eu acho mesmo que essas pessoas não vão para o estádio para apreciarem o jogo mas sim para praticarem outros desportos como luta livre, boxe e ultimamente golfe. Não posso dizer que o futebol tem coisas engraçadas porque tem como anormais com a cara toda pintada com o símbolo do seu clube, néscios que pagam 30€ para basicamente gritarem durante 90 minutos e ainda e esta é sem dúvida a melhor, aquele sujeito já bem conhecido dos espectadores que aparece atrás dos jornalista a dizer que o Pinto da Costa é seu pai.
   Não vai há muito tempo, num jogo colocaram uma galinha dentro do campo (o que demonstra a boa segurança que o estádio tem) e eu pergunto-me, qual será o próximo animal a entrar dentro de um estádio? Até tenho medo de pensar. O que também não percebo muito bem é o escândalo que as pessoas fazem quando a bola entra na baliza, quer dizer, festejar por uma bola de 70cm de circunferência entrar numa baliza de 7.30m de comprimento é de loucos, eu não vejo esta gritaria quando os jogadores de basket encestam, isso sim é difícil. O que é engraçado ver é as boas maneiras dos jogadores, ou melhor, as boas maneiras que os jogadores não têm, porque cuspir virado para a câmara não é ter boas maneiras, pelo menos podiam disfarçar um pouco e cuspiam quando não estivessem a ser filmados, para as pessoas não é muito agradável ver aquilo.
   Para terminar e agora um pouco mais pessoal quero dizer que sou Benfiquista mas não gosto do Jorge Jesus porque masca pastilhas elásticas de boca aberta.  
   Até Segunda.

domingo, 20 de março de 2011

apresentação

Decidimos criar este espaço para partilharmos o nosso ponto de vista, por vezes inconveniente, perante este mundo.
Um dia por semana, cada um dos nossos autores dará a sua opinião sobre um assunto diferente.
Passamos a apresentar a nossa equipa:
  • à segunda-feira, será o dia do Ricardo Amorim.
  • à terça-feira, será o dia da Mariana Pereira.
  • à quarta-feira, será o dia da Sílvia Freitas.
  • à quinta-feira, será o dia da Rita Pereira.
  • à sexta-feira, será o dia do André Lopes.
Boas leituras, e não se esqueçam de ser sempre (in)convenientes!