Mérito e Excelência.

    Como todos sabem ontem realizou-se a XVIª edição dos Globos de Ouro, iniciativa da SIC e da revista Caras. Neste invento, o momento que eu mais aguardo é a atribuição do prémio de Mérito e Excelência, recebido este ano por uma grande portuguesa, cantora da famosa música “Desfolhada Portuguesa” e forte combatente contra o cancro da mama, Simone de Oliveira.

    Depois de nomes como José Hermano Saraiva, Eusébio, Eunice Muñoz e Artur Agostinho, excelentes pessoas por quem tenho muito respeito, foi a vez da grande atriz, grande fadista, apresentadora … Simone oliveira ganhar este prémio, que na minha opinião, foi muito bem atribuído.

    Uma grande mulher, sem dúvida, uma mulher de armas, que se envolveu e envolve em grandes causas, uma pessoa com espírito combativo e com um grande trabalho ao serviço do mundo da cultura e do espetáculo merece um prémio destes,

Uma mulher respeitada por todos, quando o Dr. Pinto Balsemão anunciou o seu nome, todas as pessoas presentes no coliseu colocaram-se de pé e aplaudiram-na durante vários minutos, ato que mostra um grande respeito por Simone.

    Pessoas como Simone ficam para sempre na memória dos portugueses, e é com pessoas destas que podemos dizer, que nós, portugueses, somos seres talentosos, é certo que por vezes esquecemos a nossa cultura, mas são as pessoas como Artur Agostinho, Simone Oliveira… que nos influenciam e que nos fazem pensar assim - Lutar pelos nossos sonhos, apreciar a cultura e deixar-nos deslumbrar por ela, porque ser viciado nela e na sabedoria não é doença.

   Até segunda.

O que é isto pá ?!

Apesar de ainda não poder exercer o direito de voto, tenho estado bastante atento aos debates e à campanha eleitoral, se é que lhe podemos chamar campanha eleitoral, parece mais uma comédia incorporada nos telejornais.

Inicialmente todos criticavam os programas eleitorais dos outros, criticavam mesmo sem terem o seu. Depois passou-se para a fase da culpa do estado do país estar ser do governo e a resposta a isto era, que a culpa era da oposição, e andávamos nisto…

Mas ontem aconteceu algo extraordinário, uns com um certo desconforto por se estar a falar demais de medidas impopulistas, medidas essas que já concordaram em pôr em prática, decidem trazer ao debate a questão do aborto, mas porque é que isto aconteceu? Estarão eles realmente preocupados com as implicações sociais do aborto? Lamento informar mas não, foi realmente um golpe extraordinário para na semana que resta de campanha não mais se falar do que realmente importa aos portugueses!

Agora vamos entrar no jogo que tão bem conhecemos, mas desta vez sobre questões que nada têm haver com a diminuição do desemprego, o crescimento da nossa economia, das perspetivas futuras dos jovens, agora é aborto, (não querendo com isto desvalorizara importância e/ou sensibilidade deste tema), esperemos pelo que vem a seguir, pois como aparecia no final de cada episódio dos desenhos animados de quando eu era criança:

CONTINUA …

Se soubesse o que sei hoje ...

«Os chupa-chupas transformam-se em cigarros. Os iogurtes transformam-se em fdp. Os tpc vão para o lixo. Os telemóveis usam-se na sala de aula. A detenção torna-se suspensão. Soda em vodka. Triciclos em carros. Beijos transformam-se em sexo. Lembras-te quando ser grande significava brincar no recreio? Quando a proteção significava usar capacete? Quando as piores coisas que poderias começar a partir dos teus amigos eram os piolhos? Quando o ombro do teu pai era o lugar mais alto do mundo e a tua mãe era a tua heroína? Os teus piores amigos eram os teus irmão. As questões raciais eram sobre quem corria mais rápido. A guerra era apenas um jogo de cartas. E a única droga que conhecias era o xarope para a tosse. Usar saia não fazia de ti pega. A maior dor que sentiste foi quando esfolaste os joelhos e adeus apenas significava até amanhã.

E NÃO PODÍAMOS ESPERAR PARA CRESCER.»

Se soubesse o que sei hoje ...

Queremos tanta liberdade, queremos tanta evolução, tanta revolução. Mas para quê? Estamos a autodestruirnos e a culpa é nossa. Liberdade para ser bem usada implica responsabilidade. Liberdade sem responsabilidade leva-nos a um ciclo vicioso de tragédias pessoais.

AMIZADE

               O meu texto de hoje vai ser curto, apesar de o assunto que vou referir ser um grande assunto com muito para dizer, quero ter a vossa ajuda e por isso fico à espera da vossa colaboração, dizendo o que é para vós a Amizade.

                A amizade para mim é o conhecimento mútuo que nos leva ao ponto de sermos altruístas, é aquilo tipo de sentimento que não se esquece e não se perde à distância e, infelizmente, muitas vezes, só nas situações mais difíceis é que sabemos realmente quem é o nosso verdadeiro amigo/a. Amigos sofrem um com o outro, riem um com o outro, dizem quando erramos… e são chatos para caraças.

                Eu sei que tenho pouco jeito para escrever sobre sentimentos (ok, estou a brincar, não tenho mesmo jeito nenhum para escrever sobre sentimentos, aliás, não tenho jeito nenhum para escrever seja lá o que for, pensado bem até tenho jeito para escrever alguma coisa, o meu nome), mas o que importa é que tenho bons amigos, muitos deles (só para dizer que tenho muitos) são uns autênticos patetas mas são amigos e basta.

                Para terminar, não custa a ninguém que leu este texto deixar o seu comentário sobre o que é para si a amizade. Vós, seguidores deste blog, pessoas extremamente cultas (claro, se os membros deste blog o são, logo fazem textos extraordinários, logo, os textos só interessam a pessoas cultas, até podia dizer, pessoas intelectuais [espero que comecem a gostar de mim, sim, estou a referir-me aos seguidores, só elogios para vós] e daí a escolha de se adicionarem como seguidores), escrevem um texto todo bonito, sem dificuldade alguma sobre a amizade.

                Eu e o resto da equipa estamos à espera dos vossos comentários e, a melhor frase sobre a amizade vai ser exposta neste blog. Por isso, caros seguidores, esforçai-vos ao máximo, escrevei coisas bonitas para terem o prestígio da vossa frase ou texto ser publicado neste famoso blog, não é para todos. (O vencedor será revelado no próximo domingo).

                Até segunda.

uma moda insensata

De vez em quando, nos telejornais e nos jornais em si, são-nos relatadas histórias que parecem tiradas de um qualquer filme de ação.

Um desses casos é o balconing, uma atividade que envolve saltar de uma varanda para a piscina. Os participantes geralmente trepam os lados de edifícios e saltam de uma varanda para outra, ou então saltam para a piscina. Este “fenómeno” (porque não lhe consigo chamar desporto, muito menos de atividade para os tempos livres) ganhou notoriedade no verão passado, graças à partilha de vídeos em sites como o Youtube. No verão passado morreram mais de 10 jovens, que movidos a álcool , drogas ou simplesmente por insensatez, desafiaram a lei da gravidade. Onze mores foram nas Baleares.

Agora vocês perguntam, se isto é um fenómeno do verão passado, porque é que estás a falar dele agora?, e eu respondo com uma novidade que vos vai surpreender. Falo do balconing porque atualmente surgiu o planking.

O planking consiste em alguém deitar-se em locais públicos com a cara voltada para baixo, os braços ao longo do corpo e os dedos dos pés a apontar para o chão. E o mais importante: o corpo deve estar equilibrado e rígido, como se fosse uma prancha. O grande site onde se partilham experiências como esta é o Facebook, onde há um movimento com este nome onde os jovens partilham fotos a fazer isto. Foi na tentativa de tirar uma foto fantástica, que um jovem australiano, Acton Beale, se tentou equilibrar em cima de um parapeito de 5 centímetros de largura, na varanda de um sétimo andar, enquanto estavam a tentar tirar a melhor foto possível, MORREU.

Ultrapassa as barreiras do estranho, chega a tocar no estúpido. É insensato, imaturo e revela irresponsabilidade. Agora pergunto: “Vale a pena ficar numa cadeira de rodas para impressionar alguém que não conhecemos na Internet?”

O Principezinho

O Principezinho

de Antoine de Saint-Exupéry

Edição/reimpressão: 2001

Páginas: 96

Editor: Editorial Presença

Preço: 8,08 euros

Para me estrear nesta nossa rubrica, vou falar de um clássico que marcou a minha infância e a minha juventude. Falo d’O Principezinho de Antoine de Saint-Exupéry, que conta a história de um príncipe que veio de um planeta onde vivia com os seus três vulcões e uma rosa.

Este menino aterrou na terra e encontrou um aviador cujo avião tinha despenhado. Juntos partilham muitas histórias e ensinam um ao outro e aos leitores grandes lições que nos ajudam a viver melhor.

Qual o verdadeiro valor da amizade? Porque é que as crianças são mais felizes que os adultos? Qual o significado da palavra cativar? Encontramos a resposta a estas perguntas neste livro aparentemente para crianças mas que  ensina muito a todos nós. É Aquele tipo de livros que devemos ler de ano em ano, ele recorda-nos sempre o que é importante e com a nossa maturidade a evoluir vamos compreender melhor cada metáfora.

« - Não posso brincar contigo, disse a raposa. Ainda ninguém me cativou.
- Ah! perdão, disse o principezinho. Mas, depois de ter refletido, acrescentou:
- Que significa “cativar”? (…)

- Não, disse o principezinho. Ando à procura de amigos. Que significa “cativar”?
- É uma coisa de que toda a gente se esqueceu, disse a raposa. Significa “criar laços”...
- Criar laços?
- Isso mesmo, disse a raposa. Para mim, não passas, por enquanto, de um rapazinho em tudo igual a cem mil rapazinhos. E eu não preciso de ti. Para ti, não passo de uma raposa igual a cem mil raposas. Mas, se me cativares, precisaremos um do outro. Serás para mim único no Mundo. Serei única no Mundo para ti.(...)
Mas voltou à mesma ideia:
- Levo uma vida monótona. Eu caço galinhas e os Homens caçam-me a mim. Todas as galinhas são iguais e todos os Homens são iguais. Por isso me aborreço um pouco. Mas, se tu me cativares, será como se o Sol iluminasse a minha vida. Distinguirei de todos os passos, um novo ruído de passos. Os outros passos fazem-me esconder debaixo da terra. Os teus hão de atrair-me para fora da toca, como uma música. E depois, olha! Vês lá adiante os campos de trigo? Eu não como pão. O trigo para mim é inútil. Os campos de trigo não me dizem nada. E é triste. Mas os teus cabelos são cor de oiro. Por isso, quando me tiveres cativado, vai ser maravilhoso. Como o trigo é doirado, fará lembrar-me de ti. E hei de amar o barulho do vento através do trigo...
A raposa calou-se e olhou por muito tempo para o principezinho.
- Cativa-me, por favor, disse ela.
- Tenho muito gosto, respondeu o principezinho, mas falta-me tempo. Preciso de descobrir amigos e conhecer outras coisas.
- Só se conhecem as coisas que se cativam, disse a raposa. Os Homens já não têm tempo para tomar conhecimento de nada. Compram coisas feitas aos mercadores. Mas como não existem mercadores de amigos, os Homens já não têm amigos. Se queres um amigo, cativa-me. (…)
- Vou dizer-te o meu segredo. É muito simples: só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos.»

in. “O Principezinho” de Antoine de Saint-Exupéry 

Quem tem medo que compre um cão!

            As pessoas começam a ter cada vez mais receio de andar sozinhas na rua e muitas vezes na própria casa devido à criminalidade que aumenta de dia para dia. Quando usamos a expressão “se tens medo compra um cão” usamos-lha como uma forma de gozo, mas o que é certo é que por vezes um cão feroz na hora certa dava jeito.

            Todos os dias somos “bombardeados” com notícias acerca da criminalidade “um sujeito foi morto à facada perto da sua casa, o assaltante tinha como objetivo roubar algum dinheiro para droga” noticias que deixam uma pessoas sem palavras, como é que é possível alguém matar uma pessoa qualquer para conseguir uns 20€ para comprar droga?

            Em 2004 uma senhora rejeitou casar com um homem por motivos particulares e o que é que o homem fez? Sim fez uma enorme estupidez, atirou ácido para a cara da senhora ficando esta cega e completamente desfigurada. O resultado foi este.

           Na semana passada em Tenerife um sem abrigo entrou numa loja a correr atrás de uma turista britânica mas quando o sem abrigo saiu da loja, trazia debaixo do braço a cabeça da turista, ou seja o homem decapitou a senhora com uma faca enorme que se encontrava nessa mesma loja. Depois das autoridades terem capturado o individuo, afirmaram que o sem abrigo já teve internado num hospital psiquiátrico e dizia que era “Profeta de Deus” e eu pergunto, como é que deixam uma pessoa louca como esta andar por aí à solta?

     A noticia mais marcante desta semana foi a de Strauss-Kahn acusado de agressão sexual, sequestro e tentativa de violação a uma empregada de hotel. Quer dizer está a empregada a fazer o seu trabalhinho e de repente aparece um homem de 62 anos nu para a violar, é mesmo de loucos.

            Para terminar aconselho, porque eu também o vou fazer, a comprarem um cão, mas não é um cão qualquer, aconselho um pitbull bem alto e com correntes ao pescoço para parecer mais perigoso.

            Até segunda. 

Cuidado com os gatos pretos !

Hoje, sexta-feira 13, é um dia arrepiante para muitas pessoas que não conseguem sair de casa, pois têm receio que algo de mal lhes aconteça.

Este medo pode ser considerado cujo nome é  nome extremamente esquisito. Parasquavedequatriafobia, sim, é mesmo este o nome da doença.

  Estas pessoas são extremamente supersticiosas, acreditam profundamente que neste dia tudo de mal pode acontecer e tudo que acontece de negativo a explicação é muito simples – é sexta-feira 13!

Realmente não podia ter sido escolhido melhor o dia para se divulgar que Portugal entrou em recessão e assim deve continuar durante pelo menos o resto do ano. Será que os políticos, verdadeiros especialistas em desculpas, vão dizer-nos que Portugal apenas está em recessão por hoje ser sexta-feira 13?! Sinceramente não seria nada que me surpreendesse…

Ah, cuidado com os gatos pretos, eles podem aparecer em qualquer lado, estejam atentos!

P.S. Quero deixar claro que apesar dos nossos representantes do Festival da Canção, os Homens da Luta, não terem conseguido passar à final, não será por isso que deixaram de ser o orgulho dos portugueses, por toda a sua coragem e irreverência.

Desenrasca-te pá!

Se atualmente a maioria dos adultos na faixa etária dos 25/35 tem um curso superior, ou então o ensino secundário completo, podendo-se dizer que é “licenciado” em alguma área, há uns anos atrás não era bem assim.

A faixa etária dos 35/55 não frequentou aulas para hoje ser mecânico, construtor civil ou carpinteiro. Deste grupo de pessoas surgiu uma classe que eu acho fascinante. São os desenrascados. E nunca uma palavra fez tanto sentido para descrever os portugueses. Desenrascados. Sim, todos somos.

Se nos perguntarem “Sabes trabalhar com um computador?” a resposta é normalmente um “Ó, nada de mais. Desenrasco-me.”. Ou então estamos aflitos porque nos rebentou um cano na cozinha e precisamos de usar aquela tubagem para cozinhar. Ligamos a vários canalizadores e nenhum está livre. Ligámos a uma amiga a perguntar se conhece algum, a resposta é “Um canalizador não conheço, mas o meu tio até se desenrasca. Queres que lhe ligue?”.

É claro que na altura não nos parece mal termos alguém que até se desenrasca a “safar-nos” da 3ª Guerra Mundial. A questão é que muitas vezes os desenrascados em vez de ajudarem fazem pior. Desenrascam, por uma semana ou um mês. Mais tarde precisamos de um profissional com as capacidades todas.

Agora digo-vos, quando é que será que deixam de tentar de desenrascar a geração que à rasca está, e se lembram que mais vale procurar uma solução que dure muito, e não uma que dure uma semaninha ou duas?

Até Quarta meus estimados leitores! (Sim, eu devia ter começado este post por dizer que me mudei para a quarta devido ao meu horário escolar bastante pesado à Terça-feira. Mas olhem, já me desenrasquei.)9

P.S.: Apesar de não ter visto o Festival Eurovisão da Canção, tenho que lamentar o facto dos Homens da Luta não terem passado à segunda semifinal. A todos os portugueses que acham que eles são uma palhaçada e uma vergonha para o nosso país, tenho a dizer que se até nós menosprezamos o que temos, porque é que outros países hão de querer ajudar-nos?

Os Homens que Odeiam as Mulheres

      A equipa deste blog, para preencher todos os dias da semana de segunda a sexta-feira, decidiu que todas as terças-feiras serão recomendadas obras literárias, obras estas que poderão ser de literatura portuguesa ou literatura estrangeira.

     Todas as semanas um membro diferente irá recomendar uma obra diferente, e a primeira recomendação irá ser feita por mim.

     O livro que eu recomendo é um romance criminal intitulado de “Os Homens que Odeiam as Mulheres” do escritor Sueco Stieg Larsson. É o primeiro livro trilogia Millennium, possuí 539 páginas que se dividem em 29 capítulos e o seu preço é de 19,69€.

O jornalista de economia MIKAEL BLOMKVIST precisa de uma pausa. Acabou de ser julgado por difamação ao financeiro HANS-ERIK WENNERSTÖM e condenado a três meses de prisão. Decide afastar-se temporariamente das suas funções na revista Millennium. Na mesma altura, é encarregado de uma missão invulgar. HENRIK VANGER, em tempos um dos mais importantes industriais da Suécia, quer que Mikael Blomkvist escreva a história da família Vanger. Mas é óbvio que a história da família é apenas uma capa para a verdadeira missão de Blomkvist: descobrir o que aconteceu à sobrinha-neta de Vanger, Harriet Vanger, que desapareceu sem deixar rasto há quase quarenta anos. Algo que Henrik Vanger nunca pôde esquecer. Blomkvist aceita a missão com relutância e recorre à ajuda da jovem LISBETH SALANDER. Uma rapariga complicada, com tatuagens e piercings, mas também uma hacker de exceção. Juntos, Mikael Blomkvist e Lisbeth Salander mergulham no passado profundo da família Vanger e encontram uma história mais sombria e sangrenta do que jamais poderiam imaginar.

            Quem terá morto Harriet Vanger? Ou será que ela está mesmo morta?

            Para terminar quero acrescentar que o autor deste livro, Stieg Larsson, em 2008 foi o segundo autor mais vendido do Mundo atrás do autor Afegão-Americano Khaled Hosseini. Infelizmente o autor não viveu para ver o fenómeno mundial que em que se tornou a sua obra, faleceu no dia 9 de novembro de 2004.



Há cada uma!

            Andei a pesquisar hábitos e tradições de outras pessoas e sociedades e encontrei cada uma que até fiquei de boca aberta.

            A seguinte tradição é mesmo estranha. Na Etiópia existe uma tribo chamada “Mursi”, que tem uma tradição mesmo esquisita e arrepiante.  Nesta tribo as mulheres consideradas mais belas (eu é que não queria uma mulher destas) são aquelas que usam enormes discos de madeira ou porcelana no lábio inferior. Normalmente este ritual é realizado quando as raparigas têm 15 anos e o corte é feito pela mãe ou pela avó.

           Esta agora é que é engraçada. As mulheres têm a mania das dietas e da boa forma física, quando mais magrinhas melhor, já isto não acontece na Mauritânia. Neste país da África Ocidental as mulheres obesas são invejadas pois indicam que não têm que trabalhar porque o marido é rico e ganha o suficiente para a mulher estar quietinha e a comer.

Algumas filhas destes homens com cerca de 5 anos são mandadas para campos de engorda, onde consomem 16 mil calorias por dia (uma mulher deve ingerir 2 mil calorias por dia). O menu é composto por dois copos de manteiga e 20 litros de leite de camelo.



A última tradição que vou apresentar acontece no Mianmar. as mulheres da tribo dos karenis são conhecidas por alongar os seus pescoços com anéis de metal. Estes anéis esforçam os ombros para baixo e dão a ilusão de que o pescoço é mais comprido. Esta tradição é iniciada aos 5 anos que muitas vezes quando atingem os 20 anos os músculos do pescoço não conseguem mais suportar a cabeça, só mesmo com os anéis.

            Ainda bem que vivo em Portugal e que tradição mais ridícula que fiz (por ir de fatinho, sapatinhos e gravata) foi a Primeira Comunhão.

            Até segunda.



Qual o Futuro que nos espera?

«Não nos deixemos dominar pelo passado, nós vivemos o presente, caminhando para o futuro.»

Este é o tipo de frases que nos devem dizer. A nós enquanto povo do Fado, do saudosismo. Mas isso fica para outra crónica, nesta não calha bem.

O que é certo é eu frases como esta nos explicam como é que em certas alturas específicas da nossa vida quebrámos com as tradições. Como me disseram, e bem, atualmente, os jovens não cultivam as tradições e memórias dos antepassados: o rancho folclórico é para os velhotes e os jovens que vão são obrigados; música pimba é para quem não ouve rádio ou para quem o mundo se resume a Portugal.

O hino e deixou de ser aos nossos olhos importante, quando temos artistas portugueses (ou não) que cantam músicas mais fixes. Fado é para deprimidos, para quem está de luto ou sofre por amor. Poesia é para sensíveis, e para muita gente (daqui excluo os jovens, ficam os adultos menos esclarecidos) homens que leem poesia ou escrevem sobre sentimentos são “maricas”.

Agora pergunto-me: Quem é que deixou as coisas chegar a este ponto? Qual das gerações decidiu quebrar com o passado?

O nosso passado coletivo, enquanto povo, não pode ser esquecido a toda a força, como um adulto esquece o seu primeiro amor.

«Todos estamos no presente, com o ensejo de construir o futuro, mas envolvidos nas conseqüências do passado que nos é próprio. Isso porque tudo aquilo que a criatura semeie, isso mesmo colherá. » (Do livro "Leis de Amor", Emmanuel, Francisco Cândido Xavier)

Este texto está escrito de acordo com o novo Acordo Ortográfico - convertido pelo Lince 

O Assassino Foi Assassinado.

            Hoje de madrugada foi anunciada pelo presidente da América, Barack Obama, uma noticia bombástica, o chefe da Al-Qaida, Osama Bin Laden, foi morto pelo exército americano.

            Esta noticia foi um alivio para milhares e milhares de pessoas, sendo Bin Ladem o terrorista mais temido de todos os tempos e o terrorista que esteve por detrás do ataque terrorista mais grave da história, ou seja, o 11 de setembro onde aviões atingiram as torres gémeas do World Trade Center.

            Bin Laden não morava numa região tribal remota no interior do Paquistão, nem na fronteira paquistanesa com o Afeganistão como muitas pessoas pensavam, morava era num subúrbio da capital do Paquistão, numa casa de luxo avaliada em 1 milhão de dólares.

            Esta casa foi no ano passado identificada pela CIA, pois era uma casa que levantava suspeitas visto que era vedada com  muros altos com arame farpado, poucas janelas e não possuía internet nem telefone.

            Como já referi, esta noticia foi bombástica e quando os americanos a receberam, a primeira coisa que fizeram foi reunirem-se no local onde existiam as torres gémeas, destruídas no ataque terrorista de 11 de setembro de 2001, e em Times Square, no coração de Manhattan, para comemorar o anúncio da morte de Bin Laden. Em pouco tempo as ruas encheram-se de bandeiras norte-americanas e de bombeiros, bombeiros estes que foram uns heróis nesse dia 11 de setembro de 2001.

           Será que podemos estar mais descansados ou será que aparece já outro “Bin Laden”?

                                 Texto escrito conforme o Acordo Ortográfico - convertido pelo Lince.