quarta-feira, 27 de julho de 2011

É Trágico!

Ora bem meus inconveninentes em férias, esta semana foi assombrada com tragédias a nível internacional.
Por um lado temos a morte de Amy Winehouse, a jovem cantora de 27 anos que era conhecida pela voz forte e pelos vícios, como o álcool e a droga. Embora muita gente diga que não é uma morte importante por ter sido consequência dos seus erros, é um sinal de alerta para todos os jovens que num momento ou noutro se deparam com  estes flagelos.
Por outro lado temos a tragédia norueguesa. Eu nem queria acreditar quando percebi que os dois massacres eram reais. Parece um cena retirada de um filme. Como é possivel que em pleno século XXI alguém seja capaz de cometer uma loucura destas? Por muito que não concordemos com os outros, ninguém tem o direito de "tratar do assunto com as próprias mãos", muito menos assim! Eu, como jovem que sou, sinto-me chocada. Pensar que há pesssoas capazes de cometer estas crueldades e ainda acharem que fizeram o mais correcto, arrepia-me. Onde vamos parar? No YouTube há vídeos com as teses deste senhor, com as loucuras que pela cabeça dele passaram. Mas serei eu a única a achar que mostrar isto assim vai fazer com que outras pessoas acabem o que ele começou?
Eu, com 15 anos, sinto-me cada vez mais insegura!

Mas não podemos ficar aterrorizados, temos de equilibrar as coisas. Falaram-me então de um vídeo português (que eu nem tenho coragem de descrever, e por isso prefiro anexar) que apesar de engraçado me deixou a pensar: "Mas eles fazem estas brincadeiras perigosas e ainda se orgulham?". Eu não sei o que dizer, mas este tal de Hélio também me deixa preocupada.




quinta-feira, 21 de julho de 2011

CR7, ora por nós ...

Antes demais, era para dizer que o livro de ontem foi lido pela minha prima numa hora. 
Hoje o tema talvez não seja novidade, porque pelo que li na internet a notícia já de Janeiro de 2010. O texto de hoje é retirado deste blog, e expressa exactamente o que eu penso sobre isto:

«E não é que o gajo agora têm uma linha de terços, com o CR7 gravado em vez da santa e tudo? Não chegava já a azeiteirice dos sapatos de senhora, brincos, bonés e todas as quinquilharias que se possam imaginar? É impressionante, nem a Fátima ele perdoa…
Eu não quero ser fundamentalista em relação a isto, mas é um bocado patético. Faz-me um bocado de confusão a exploração da marca CR7, não é nada de pessoal contra ele, mas é algo que me parece tão superficial, tão vazio, uma das faces do capitalismo, a aniquilação da identidade individual por um impulso de compra. Pior do que isso, é explorar essa situação.»

quarta-feira, 20 de julho de 2011

A vida na Porta do Frigorífico

Título: A Vida na Porta do Frigorífico
Autor: Alice Kuipers
P.V.P.: € 14,90
Data 1.ª Edição: 07/10/2009
N.º de Edição: 1.ª
N.º de Páginas: 240
Colecção: Grandes Narrativas
N.º na Colecção: 447












As relações entre pais e filhos estão em constante mudança. É normal, mudam-se os tempos, mudam-se as vontades. Mas com o ritmo de vida que a nossa geração tem (que é a geração fast) muitas vezes não damos importância em quem nos rodeia, não conversamos com quem vive connosco.
É o caso de Claire e sua mãe, que raramente se encontram, e deixam recados mútuos em post-its que colam na porta do frigorífico. Mas entretanto a mãe descobre que tem cancro, e aí elas aproximam-se, começando a ter uma relação quase normal.
O livro lê-se facilmente, e a prova disso é que a minha prima que não gosta de ler pegou nele e já está toda entretida. O livro não é narrado, é feito em discurso directo, onde cada página tem um recado.
A história é emocionante, e eu aconselho a todos a sua leitura. Um livro fácil, ideal para o Verão.
Meus lindos inconvenientes, nestas férias não abandonem os vossos livros quando forem para fora!

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Coisas de Génio

Eça de Queiroz (1845 - 1900), escreve em "As Farpas"

“… Nós estamos num estado comparável somente à Grécia: mesma pobreza, mesma indignidade política, mesma trapalhada económica, mesmo abaixamento de caracteres, mesma decadência de espírito.Nos livros estrangeiros, nas revistas, quando se fala num país caótico e que, pela sua decadência progressiva, poderá vir a ser riscado do mapa da Europa, citam-se a par, a Grécia e Portugal.


Ou Eça de Queiroz era vidente, e decidiu escrever uma crítica intemporal, ou nós não aprendemos mesmo com os erros! Lá está, se olhássemos para o passado e tirássemos dele as lições mais importantes, não repetíamos estes fracassos tantas vezes.  

terça-feira, 12 de julho de 2011

A Rainha no Palácio das Correntes de Ar

Millennium III
Edição/reimpressão: 2009
Páginas: 720
Editor: Oceanos
ISBN: 9789892305332
Preço: 20.09€


Lisbeth Salander sobreviveu aos ferimentos de que foi vítima, mas não tem razões para sorrir: o seu estado de saúde inspira cuidados e terá de permanecer várias semanas no hospital, completamente impossibilitada de se movimentar e agir. As acusações que recaem sobre ela levaram a polícia a mantê-la incontactável. Lisbeth sente-se sitiada e, como se isto não bastasse, vê-se ainda confrontada com outro problema: o pai, que a odeia e que ela feriu à machadada, encontra-se no mesmo hospital com ferimentos menos graves e intenções mais maquiavélicas…
Entretanto, mantêm-se as movimentações secretas de alguns elementos da Säpo, a polícia de segurança sueca. Para se manter incógnita, esta gente que actua na sombra está determinada a eliminar todos os que se atravessam no seu caminho.
Mas nem tudo podia ser mau: Lisbeth pode contar com Mikael Blomkvist que, para a ilibar, prepara um artigo sobre a conspiração que visa silenciá-la para sempre. E Mikael Blomkvist também não está sozinho nesta cruzada: Dragan Armanskij, o inspector Bublanski, Anika Gianini, entre outros, unem esforços para que se faça justiça. E Erika Berger? Será que Mikael pode contar com a sua ajuda, agora que também ela está a ser ameaçada? E quem é Rosa Figuerola, a bela mulher que seduz Mikael Blomkvist?

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Pedra Filosofal

Um fantástico poema, com uma espectacular mensagem, escrito por um dos grandes poetas portugueses!

Eles não sabem que o sonho
é uma constante da vida
tão concreta e definida
como outra coisa qualquer,
como esta pedra cinzenta
em que me sento e descanso,
como este ribeiro manso
em serenos sobressaltos,
como estes pinheiros altos
que em verde e oiro se agitam,
como estas aves que gritam
em bebedeiras de azul.

eles não sabem que o sonho
é vinho, é espuma, é fermento,
bichinho álacre e sedento,
de focinho pontiagudo,
que fossa através de tudo
num perpétuo movimento.

Eles não sabem que o sonho
é tela, é cor, é pincel,
base, fuste, capitel,
arco em ogiva, vitral,
pináculo de catedral,
contraponto, sinfonia,
máscara grega, magia,
que é retorta de alquimista,
mapa do mundo distante,
rosa-dos-ventos, Infante,
caravela quinhentista,
que é cabo da Boa Esperança,
ouro, canela, marfim,
florete de espadachim,
bastidor, passo de dança,
Colombina e Arlequim,
passarola voadora,
pára-raios, locomotiva,
barco de proa festiva,
alto-forno, geradora,
cisão do átomo, radar,
ultra-som, televisão,
desembarque em foguetão
na superfície lunar.

Eles não sabem, nem sonham,
que o sonho comanda a vida,
que sempre que um homem sonha
o mundo pula e avança
como bola colorida
entre as mãos de uma criança.

In Movimento Perpétuo, 1956





quarta-feira, 6 de julho de 2011


Porque por vezes precisamos de ouvir um conselho, uma lição de vida.
Querida eu aos 16 anos de idade, vou começar agora a proteger-te para no Futuro não me vir a arrepender.

O Homem do Castelo Alto


      Estamos em 1962. A Segunda Guerra Mundial terminou há dezassete anos e a população já teve tempo de se adaptar à nova ordem mundial. Mas não tem sido fácil: o Mediterrâneo foi drenado, a população de África foi eliminada e os Estados Unidos da América divididos entre nazis e japoneses. Na zona neutra que divide as duas superpotências vive o homem do castelo alto, autor de um bestseller de culto, uma obra de ficção que oferece uma teoria alternativa da história mundial em que o Eixo perdeu a guerra. O romance é um grito de revolta para todos aqueles que sonham derrubar os invasores. Mas poderá ser mais do que isso? Subtil e complexo, O Homem do Castelo Alto permanece como o melhor romance de história alternativa jamais escrito.